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Alberto da Costa e Silva oferece-nos um soneto com um ritmo ligeiramente irregular, ou seja, não estritamente convencional (petrarquiano), apesar da estrutura em dois quartetos e dois tercetos, mas que mantém o fluxo contemplativo, a musicalidade e uma disposição sonora equilibrada. É um poema denso, que combina forma clássica, imagens sugestivas (a moça bordando/construindo a vida, fio a fio) e um tratamento sofisticado de temas universais (a morte só não consegue vencer o amor, pois este é eterno). O leitor é levado a refletir sobre a vida, o amor e a morte.
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