Miguel Júnior e o Espelho das Redes: Crítica e Poesia na Era Digital
Neste soneto mordaz e reflexivo, Miguel Júnior expõe, com fina ironia e densidade crítica, as contradições da sociedade contemporânea, marcada pela superficialidade digital e pelo culto à aparência. Estruturado com rigor formal e linguagem precisa, o poema articula imagens simbólicas como espelhos, selfies e o Calvário para denunciar a vaidade narcísica e o vazio existencial das redes sociais. Ao mesclar dicção clássica com termos do cotidiano moderno, o poeta constrói uma crítica contundente sem abrir mão da estética. Até onde a estupidez vai é, ao mesmo tempo, um lamento ético e um alerta poético — um convite à reflexão em tempos de ilusão fabricada.
Boa leitura!
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